VivenLLUT magazine

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Bic

Jonny Zeb . . .

Bruno Bez - FS rock 'n roll - Argentina
Frontside rock 'n  roll - argentina


 As iniciais de seu nome são B.B. e ao contrário do que temos visto de uns anos para cá, em que muitos associam essas iniciais a pessoas que tentam ser artistas de alguma forma, mas falta-lhes talento para o serem, essas iniciais no caso representam muito talento e criatividade.
Bruno Bez pra quem conhece, é pura arte envolvida em filmagens, edições e direção. Ex skatista amador, quando ainda era moleque e eterno skatista for fun, Bruno sempre esteve envolvido com filmagens e edição desde os vídeos magazines de skate phortsy que ele e mais alguns amigos produziam no sul do país.
Em 2002 lançou seu primeiro filme de surfe Scratching, onde já se notava uma diferente e sutil diferença na linguagem de se produzir um filme de surfe. E como tudo que começa dessa forma tende a evoluir sempre para melhor, em pouco tempo o cara já estava num patamar, não digo acima dos outros porque acho uma pretensão, mas muito mais artístico, minucioso, criativo e original de tudo o que se via e se vê ainda nas produções de filmes de surfe.
Trabalhando em casa com equipamentos muito pouco eficientes e pouco apropriados para o seu talento, fazia mágica trabalhando as imagens ( A grande maioria ele próprio faz, salvo algumas cedidas por amigos e colegas de trabalho, também cinegrafistas.) uma a uma , sincando as imagens com as musicas,  usando filtros, plug-ins, inserindo artes e tudo mais que envolve o difícil e prazeroso ato de editar.
Apaixonado por música, tem  facilidade para trabalhar qualquer estilo de som (Desde que não seja algo tosco) desde os trash's mais pesados á música clássica, passando por dub's, reggaes, hip-hop e tudo o que ele puder viajar no momento.
   
Bruno Bez - FS layback nose blut reverse - argentina
Frontside layback nose blunt reverse - argentina

Com amigos,  surfistas profissionais também de grande talento, sempre esta filmando em sua terra amada, a "ventada" e ensolarada  Florianópolis.
Fernando "fanta" Moura, Marcelo Cathcart, Daniel Kuerten, Tiago Bianchini, Ricardo "riquinho" Wendhausen, Neco Padaratz, Guga Arruda estão entre esses amigos que sempre fazem parte de alguma barca - ou ele faz parte das barcas - que se dirigem para qualquer pico onde esteja quebrando boas ondas. Joaquina, Riozinho, Matadeiro, Guarda do embaú, Brava são alguns dos picos mais filmados e preferidos (porque sera?).
No ano passado assinou a produção e edição do filme de seu grande amigo Fernando Fanta, Fantasia,  cujo o conteúdo é extremamente artístico, cheio de grafismos, filtros, efeitos visuais acompanhando a belíssima linha de surfe de fanta - Tipo faca afiada passando na manteiga derretida - que foi quem dirigiu o filme.
Em fase de produção para um filme da marca M.C.D. (cujo fanta é patrocinado) e ainda trabalhando nos projetos de mais dois excelentes surfistas santistas, Cassio Sanchez e Wellington "gringo" Magalhães Bruno ainda divide seu tempo com uma paixão antiga e que de um ano para cá já esta inserida em seu cotidiano profissional e existencial; A edição ao vivo. Após voltar de uma viagem onde percorreu parte da europa, alguns países asiáticos, e oceania, trouxe em sua bagagem alguns "brinquedinhos" que lhe faltavam para poder viajar ainda mais longe em seus trabalhos e obras de arte (não exagero ao falar assim).
Você pode conferir algumas de suas edições mais antigas no you tube. Basta entrar em www.youtube.com/jonnyzeb

P.S. Se você estranhou o nome Jonny Zeb, saiba que trata-se de um site que ainda não esta no ar e que tem um conteúdo muito inovador para o nosso patético mercado de surfe.  


Bruno Bez
Bruno em sessão de skate na argentina

desenho na parede, na porta, na pilastra!?

gerus room

Sala de criação de produto da reef clothing.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

     Fotografia . . .
 A fotografia é algo que sempre me chamou a atenção. Desde muito moleque eu já viajava forte nas fotografias dos álbuns da minha mãe, nas fotografias de revistas e onde é que eu as visse.
Lembro-me de ficar olhando, encontrando detalhes no cenário (sempre preferi os naturais, os artificiais, feito para fotos mesmo, como os para propagandas nunca foram de meu agrado), dos personagens em primeiro plano, dos que estavam passando por ali na hora da foto, dos objetos que faziam parte de toda a cena. Era realmente incrível como uma única foto me prendia por tanto tempo, principalmente se ela abordasse um assunto que me chamasse a atenção.
Lembro-me certa vez, quando folheava uma revista dessas semanais, e fiquei muito tempo reparando em uma imagem que fora marcante para mim. Eu devia ter os meus 8 anos de idade e aquela imagem de uma criança desnutrida, magrela como se tivesse só pele e osso, me chocou de uma certa forma que nunca mais me esqueci daquela cena. Era uma foto feita provavelmente em um campo de refugiados ou coisa do tipo. Como era muito jovem não me lembro de detalhes e de onde era realmente a foto e do que provinha a situação em que se encontrava a criança - provavelmente algum conflito no continente africano - mas me fez ter interesse pelo assunto (guerras civis, apartheid, discriminação . . .), uma única foto fez com que eu ficasse com isso na cabeça até hoje. Esse é um dos motivos, fora os outros milhares do ponto de vista artístico que fazem a fotografia me encher a mente de todo o tipo de sentimento.
Quero esclarecer aqui que não sou fotografo - e acho que pelas minhas fotos ja se pode notar isso - e muito menos tenho aspirações para ser, mas gosto muito de retratar algumas de minhas visões do cotidiano ou eventualmente de algo que me chame a atenção e eu tenha a oportunidade de fotografar. Agradeço ainda ao fotografo Daniel Smorigo que é um dos melhores fotógrafos de surfe do país e um grande amigo, que me deixou uma sony cyber-shot DSC-F707 com a qual eu fiz essas fotos. Espero publicar em breve fotos dele (Daniel Smorigo), e de amigos que fazem fotos que eu gosto muito também como, Otavio Neto, Fabio Bitão, Carol Campos( uma guria com um talento incrível), Marcos Sifu, Cassio Sanches e outros.  Obrigado por perder um pouco de seu tempo lendo e viajando nesse humilde blog.


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Pick up dream

pick up dream

Fantasmas do cotidiano

fantasmas do cotidiano

Moleque

moleque

Torre ao céu

luzes rumo ao céu

Composição

composição

"Dinheiro por trás de tudo"

dinheiro por tras de tudo

domingo, 20 de abril de 2008

buy beer
Bic

 Se me lembro bem, assemelha-se a uma cobra, mas pobre das cobras que são simples animais irracionais em meio a natureza, que nada tem a ver com tanta safadeza. Mas ainda sim tenho que concordar com a própria razão, aquilo é um zoológico!!
Existe a ala das aves e nela perambulam para lá e para cá aves domésticas, tais como galinhas e peruas. Numa ala próxima, numa rústica jacuzzi moldada em plástico azul, queimada e descolorida pelo escaldante sol do meio-dia, habitam piranhas da pior espécie, desidratando suas escamas a esmo sob o forte  sol.
Pobres são os animais, os verdadeiros animais, os cães! Que ficam sujos, fétidos, jogados a revelia, com doenças de pele e em meio a cadelas que apesar de serem cadelas não fazem parte da mesma espécie, até poderiam tentar se mais um nível baixar.
Pobre a menina, que mesmo racional; assim como os cães esta jogada a revelia . . .
painel derretido


Painel 60x60 (pop derretido) Ricardo Pinguin
M.D.F. para adelso
M.D.F. Feito para meu amigo Adelso da DC shoes.

muitas. . .

Senhora de tudo? madame de nada.
Vaidade plena? futilidade apagada.
Diversão entusiasta? alegria apagada.
Sorriso facíl? falsidade engedrada
Rica em beleza? a alma na mais absoluta pobreza.

sábado, 19 de abril de 2008

Tem macarrão no tupperware

Tem macarrão no tupperware
Desenho que criei a pedido de uma diretora de artbuyer da agência neogama-bbh.
Fiz esses e mais alguns desenhos para uma marca de cerveja em uma noite, pois não tinha muito tempo.
Na verdade tive alguns dias para fazer mas estava em uma cidade do interior fazendo um desenho em uma parede de uma loja e não consegui fazer antes. tive que virar a madrugada. Mas no final deu tudo certo...
Gosto muito de fazer esses trabalhos a mão. Assim mesmo eles foram entregues, desenhados e pintados a mão em formato A3.
Ou ficou bom ou ficou tosko! Ou gostaram ou aceitaram porque era o que podiam usar por falta de tempo... hehehe
tem macarrão no tupperware/there is a pasta in the tupperware

Essas fontes não foram aprovadas de ultima hora e tive que fazer outras que não consegui escanear ( se é que existe essa palavra)

Retrato de nossa política

Renan Calheiros
Renan Calheiros  copiada de veja

Tristeza e Renan Calheiros fazem parte da minha vida

12 de setembro de 2007

 Pobre de mim por ser tão ingénuo 
 
 Pobre de mim, por acreditar (ainda tenho esperança em meu coração) na honra do ser, mesmo sabendo que essa me escapa por vezes, mas quando isso acontece uma grande lição me aparece.

 Pobre de mim, em acreditar que cidadãos, que para muitos da opinião publica, são considerados cultos, inteligentes (no profundo sentido da palavra), decisivos e "honestos", possam defender interesses de uma nação a que eles próprios fazem parte.

 Pobre de mim, em acreditar que mesmo com manobras, conchavos e dividas passadas, tal cidadão possa ter coragem (coragem essa dissolvida num sinismo arrogante e pervertido) de querer se manter em um cargo que não lhe pertence, mesmo com nosso triste histórico político.

 Pobre de mim, por fazer parte de um povo traído, desmerecido, e esculachado por uma minoria que a maioria os entregou o poder.

 Pobre de mim, por não ter concluído meus estudos e mesmo assim me considerar rico por "ver" e sentir na pele toda a canalhisse de um presidente do senado e seus comparsas!!

Tudo ou nada

Tudo em volta é fixo, pontual e "contaminozo".
Tudo dentro, oscila entre a paz e a divergência, entre o céu e a terra, entre a verdade e a fantasia.
Tudo fora é a realidade que se quer transformar em sonho.
Tudo que esta dentro é o sonho de se tornar real!

Backside flip "pantano" 2007

backside flip

Skateboarding

Estilo fluido em beleza que carrega o delírio. Deslocar-se pelo chão, planar por segundos no ar, passar dos limites, envolver-se com o sublime. Remar por ai . . .
Nankín

Passado presente, presente para o futuro . . .

 Quando era criança brincava com meus amigos de bolinha de gude mas nunca ficava horas a fio jogando aquele jogo. Sempre me dava vontade de sair do jogo depois de um tempo, pois não era tão "fissurado" quanto os outros moleques.
Eu viajava nas pipas no céu. Meu pai fazia lindas pipas nas mais diferentes cores e formas geométricas. Brancas com cruzes de malta vermelha, listas diagonais brancas e pretas, faixas coloridas na vertical - geralmente três faixas que pareciam um sorvete napolitano ou uma bandeira italiana, ou francesa e coisa e tal... - e ele "enpinava" as pipas com muita habilidade, junto dos meus tios e amigos que moravam que na mesma rua, num bairro próximo ao centro da cidade. Eu gostava de "enpinar" mas eu também era diferente dos outros moleques. A minha viagem era correr atrás das pipas, as pipas que eram "cortadas"  por outras pipas por causa da cera, ou cerol, feita de cola e vidro esmagado e engomado na linha. Pra mim era o máximo passar por diversos bairros seguindo uma pipa que caía lentamente, levada pelo vento. Eu "viajava" em descobrir lugares de minha pequena cidade, (Que até então, não era tão pequena assim.) "viajava" em conhecer outros moleques, mesmo que brigando por causa das pipas, "viajava" em curtir o sol da tarde e acompanha-las voando sem destino definido em contraste com as nuvens e o azul do céu. Eu fiquei pensando nisso essa semana e refletindo em como o passado pode influenciar o futuro ou dizer para nós, ou para mim, como sempre fomos.
Eu ficava "viajando" em meus livros de animais, lendo a respeito de mamíferos, estranhos anfíbios, peixes monstruosos da zona abissal, lindos insetos e outros bizarros ou nojentos, répteis lindíssimos. (estão entre os que mais gosto) "Viajava" em ficar desenhando no meu quarto-laboratório, cheio de vidros com animais mortos em conserva no álcool e no formol. Animais que eu juntava onde os achasse. Cobras, lagartos, passarinhos, peixes, aranhas, escorpiões, louva a deus (que inseto estiloso!!!) e me esquecia do mundo lá fora, dos jogos de futebol terreno ao lado de casa onde meus amigos jogavam todos os dias, das bolinhas de gude e muitas vezes, até mesmo das pipas. Gostava de ficar sozinho, pensando, criando novos mundos. Tipo um menino louquinho mas que não estava nem com os que faziam apenas o que todos faziam. Refletindo essa semana, percebi pela primeira vez o que sempre esteve na minha cara, claro como o colarinho do chopp que bebia enquanto pensava nisso, como sempre tinha ouvido falar que o passado diz muito sobre o seu presente e pode ajuda-lo a viver seu futuro.
Vejo o passado das pipas em minha busca constante por conhecer novos lugares e pessoas que me façam evoluir como individuo, vejo o passado das pipas nos fundos de desenhos que crio com faixas coloridas que não combinam aos olhos dos outros, vejo o passado dos meus bixos que tendem a aparecer nos dias em que não consigo desenhar coisas novas e ai só me vem a cabeça imagens de insetos transformados em belos, peixes bizarros e outros animais de todas as espécies. Vejo meu passado tão presente que acho que ainda sou um moleque "viajando" em ser diferente das outras pessoas, "viajando" em querer ser verdadeiro, "viajando" em querer ser feliz e fazer feliz, "viajando" em me importar no bem estar através de vida vivida e não vida comprada, "viajando" em trabalhar com honestidade e não "crescer o olho" nos outros (inveja,ganância, mentira...), viajando em ser eu e não no que os comerciais, novelas, jornais da globo e fantástico e tudo o mais insistem em me dizer ser. Como não me "liguei" que quando as pessoas me chamavam de louquinho,ou lokinho, era exatamente como os moleques da minha rua, na minha infância me chamavam. Eu sou o mesmo sempre. Apenas evoluí e crescí(na altura não muito) e no futuro creio que sempre serei o mesmo, valorizando as coisas que são, e as pessoas que querem ser. No futuro talvez ainda esteja sozinho em algum quarto, desenhando e pintando, lendo e escrevendo, criando um mundo que não haja "pilantragem" , mentiras, joguinhos ou absurdos. Criando um mundo só meu mas que poderia ser bom pra alguém também.

Sou as duas coisas . . .


  Eu não sei se eu já sabia, ou se somente agora eu percebi o quanto idiota e imbecil eu sou. As duas palavras denominam a mesma coisa, mas como eu, me vendo na situação em que me encontrava a dois dias, pela segunda vez em minha vida, posso me dar ao "luxo" de ser as duas coisas ao mesmo tempo.
Realmente é difícil escrever sobre uma mulher de que se gosta, ainda mais quando não é recíproco! Penso na "bendita" algumas vezes ao dia - sei que isso é perda de tempo quando não é recíproco! - e imagino lindos passeios coloridos ao som de dub's alegres e chapados "musicando" o ar. Clima de tempo mais do que bem aproveitado, doce sabor de beijo que faz enfeitiçar. Então como num passe de bruxaria tudo se torna preto e branco, mudo! amargo e solitário. O tudo se torna nada. A ponta de alegria do icebearg de euforia se derrete e se mistura ao mar de melancolia. E eu, bravo e inteligente, repito mais uma vez para o meu eu, idiota e imbecil - da próxima vez estarás preparado, tudo será diferente! - mas como posso sequer me julgar inteligenge (bravo até pode ser, mas isso não quer dizer nada.)se penso em próxima vez.
Existe um ditado que diz:
"Quem procura, acha!"
Mas ele não diz o que você vai achar.
Talvez o que eu procure não seja o que eu queira e sim o que a natureza deseja.
O encontro sem encontro, a ligação sem esperar. Sentir o contágio do gostar cúmplice no ar.
Talvez aprenda ainda o que ja sei e talvez um dia desista de tentar mais uma vez.


duas caras

Burns - frontside air - itaguaiba

Burns_1717

Fabio Burns, surfista local de Santos é um dos melhores tricksters brasileiro. Com uma técnica para aéreos difícil de se ver, Burns, como é conhecido por sua incrível semelhança com Charles Montgomery Burns,- ele mesmo! o personagem dos simpsons- tem uma facilidade incrível para completar air grab's, frontside airs, backside airs, varials, 360's airs . . .
Vendo o cara surfar parece ser fácil, tal a leveza, calma e estilo que esse corpo seco santista tem. Cada um tem um tipo de surfe e cada surfista se encaixa mais em determinado estilo que de alguma forma é mais fácil para sí. Burns gosta e sabe voar e é bonito de se ver e admirar a técnica. Muitas vezes no surfe tem uns caras que falam mal desse estilo de surfe e incrivelmente o argumento mais usado por esses é: " o cara só faz isso!! só da aéreo!" (...) Só aéreo???? Qual cara das antigas realmente não gostaria de voltar uma manobra dessas??? Mais difícil é ver um surfe só de batidas.